A minha atenção tem sido disputada de forma cada vez mais agressiva.
Toda vez que baixo um aplicativo uma nova notificação aparece.
Cada material que eu baixo gratuitamente na internet segue com uma série de conteúdos não requisitados.
Vou assistir um vídeo no youtube para relaxar à noite e sou obrigado a ouvir a nova tática de marketing digital para ganhar dinheiro rápido.
Foram incontáveis vezes que reportei à Meta, Google e outras plataformas o quão pé no saco alguns anunciantes estavam sendo.
Muito dinheiro é gasto em publicidade que entrega a mensagem errada, no tempo errado e para a pessoa errada.
É isso que chamamos de marketing de interrupção.
O contrário, pedir permissão, é apenas prometer e cumprir, além de dar espaço para recombinar o contrato.
Assim como num relacionamento saudável, o marketing também precisa espaço para criar um ambiente seguro de troca.
Esse lugar seguro tem método e ele parte de contém uma habilidade importante:
A empatia (prática).
Em um contexto normal escreveria apenas empatia, mas nos tempos contemporâneos se faz necessário complementar com prática para entender que empatia não se desenvolve sentado na sua cadeira olhando para a tela de um computador, criando conteúdo e esperando uma interação.
Empatia prática se cria conversando com a audiência.
E não é através de formulários do google ou enquetes no instagram, nem pedindo para que as pessoas conversem com você nos comentários.
Empatia prática surge de uma conversa com interesse genuíno. Onde você tem curiosidade de saber do outro, da sua audiência.
No marketing a gente não espera o mercado vir até a gente, a gente vai até o mercado para entender o que está rolando lá.
Se quiser se aprofundar nesse assunto recomendo este artigo
E, para isso, eu preciso concordar-discordando do João Branco, VP de Marketing do MacDonalds Brasil.
A gente não precisa desmarketizar, a gente precisa do marketing sendo marketing.
O marketing em essência cuida das relações de troca de mercado, fazendo delas o mais justas possíveis.
Conecta necessidade com solução.
O marketing é diplomático.
O marketing, na base, é conciliador.
E deixar que outros gurus tomem o marketing para eles é abrir mão da humanidade construída historicamente por essa categoria chamada mercado.
Quem desumanizou o marketing foram máquinas operadas por humanos e não o marketing em si.
Todo marketing que não leva em consideração o outro, para mim, não é marketing.
Todo marketing que não cuida da permissão do outro não é humano.
E, se não é humano, não é marketing.
Fazer marketing é humano em essência.
Qualquer outra tentativa de marketing que não leva em consideração o humano do outro lado é golpe.
Com carinho,
Lucas Morello
Se quiser conhecer uma forma diferente de fazer marketing, amanhã tem turma nova do programa de acompanhamento do zero aos 1000 fãs verdadeiros.
Lindo <3
Que foda! Eu amei mto ❤️